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A alimentação de prematuros com leite humano doado reduz até 13% de mortes evitáveis. |
Segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS), meio frasco de leite materno pode alimentar até 10 bebês prematuros ou de baixo peso internados em unidades neonatais e salvar vidas, reduzindo até 13% de mortes evitáveis em crianças menores de cinco anos.
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“O leite materno é o alimento mais completo e saudável para os bebês, pois contém nutrientes essenciais para o desenvolvimento da criança, além de fortalecer o sistema imunológico e prevenir doenças. Na população indígena, 99,9% da comunidade local adere ao aleitamento materno”, explica a pediatra Marcia Guzman, que atua no Hospital Bom Pastor, única maternidade do município de Guajará-Mirim (RO).
A unidade, própria da entidade filantrópica Pró-Saúde, é referência para o atendimento da população indígena de 54 aldeias na região Norte do país, tendo realizado ano passado cerca de 800 partos.
“Apesar de não possuirmos banco de leite local, estimulamos, promovemos e divulgamos que a doação do leite materno tem se tornado uma ação fundamental para garantir a saúde e o bem-estar dos recém-nascidos em todo o Brasil”, reforça o médico obstetra Juan Carlos Boado.
Atualmente, o Brasil conta com 225 bancos de leite humano em todos os estados brasileiros e 217 postos de coleta.
Como doar?
Para doar leite materno, é preciso que a mãe seja saudável e esteja amamentando. Além disso, a doadora deve passar por uma triagem e coleta de exames para garantir a segurança do processo.
Todo o leite doado passa por um rigoroso processo de pasteurização antes de ser distribuído para os bebês que precisam.
“É um gesto de amor e solidariedade que pode mudar a vida de muitas crianças. Se você é uma mãe que amamenta e deseja contribuir, procure o Banco de Leite Humano mais próximo da sua cidade ou entre em contato com o serviço de saúde da sua região”, recomenda Juan Carlos.
Benefícios do leite materno
- Proteção contra doenças;
- Fortalecimento do sistema imunológico;
- Melhoria do desenvolvimento cognitivo do bebê;
- Redução do risco de obesidade na infância e adolescência;
- Redução do risco de câncer de mama na mãe;
- Fortalecimento do vínculo mãe-bebê.
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Segundo o diretor-geral substituto do D
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