Nesta sexta-feira (9/6), é celebrado o Dia Nacional da Imunização, uma ocasião que destaca a importância das vacinas na prevenção de doenças e na promoção da saúde pública.
Segundo o Ministério da Saúde, a vacinação é uma das medidas mais eficazes para a prevenção de doenças infecciosas em crianças, jovens e adultos.
Ao entrarem no organismo, as vacinas fazem com o que o sistema imunológico reaja e produza os anticorpos necessários à defesa contra os agentes infecciosos, o que torna o corpo imune a eles e às doenças que eles causam.
Por meio da vacinação, é possível erradicar doenças, reduzir a incidência de problemas de saúde graves e promover impactos positivos na saúde pública, minimizando surtos e epidemias de doenças contagiosas.
“A vacinação não protege apenas a pessoa que recebe a vacina, ela tem um papel primordial na proteção de toda a comunidade, como crianças, idosos, gestantes, pois criamos uma barreira de imunidade coletiva que protege até aqueles que não podem ser vacinados”, explica o médico Juan Carlos Boado.
O médico atua como diretor Técnico no Hospital Bom Pastor, única maternidade do município de Guajará-Mirim, no estado de Rondônia. Desde dezembro de 2022, a unidade de saúde que pertence à entidade filantrópica Pró-Saúde, integra a rede de vacinação para recém-nascidos no município, em uma parceria com a secretaria de saúde da cidade.
Juan Carlos explica que existem vacinas essenciais que são recomendadas para recém-nascidos como parte do calendário vacinal.
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Principais vacinas para recém-nascidos:
BCG: protege contra a tuberculose. A vacina é administrada logo após o nascimento.
Hepatite B: previne a infecção pelo vírus da hepatite B. A primeira dose é geralmente administrada nas primeiras 24 horas após o nascimento, e o esquema de doses é completado nos meses seguintes.
Pentavalente: protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b. É administrada em três doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade.
Poliomielite: previne a poliomielite, uma doença viral que pode causar paralisia. Geralmente é administrada em três doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade, com doses de reforço mais tarde na infância.
Pneumocócica conjugada: protege contra infecções causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae, que pode levar à pneumonia, meningite e outras doenças graves. São aplicadas três doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade.
Rotavírus: previne a infecção pelo rotavírus, uma das principais causas de diarreia grave em crianças. São administradas duas ou três doses, dependendo do fabricante, nos primeiros meses de vida.
Febre amarela: dose inicial indicada para crianças a partir dos 9 meses que moram em áreas endêmicas. A dose de reforço deve ser aplicada aos 10 anos.
Tríplice Viral: protege contra sarampo, rubéola e caxumba. É administrada dose única aos 12 meses de idade e reforço entre 4, 5 e 6 anos.
Meningocócica C (Conjugada): protege contra a doença meningocócica causada pelo sorogrupo C. A primeira dose é administrada aos 3 meses; a segunda dose aos 5 meses e reforço aos 12 meses de idade.
“Em nosso hospital aplicamos, gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde, as doses das vacinas BCG e Hepatite B. São em média 120 doses por mês, disponível para a população de Guajará-Mirim, independente da criança ter nascido ou não em nossa maternidade”, explica o diretor Hospitalar, Ricardo Lopes Alves.
A vacinação infantil estimula a produção de anticorpos que combatem vírus e bactérias ainda nos primeiros dias de vida.
“O comprometimento contínuo de todos os setores da sociedade é essencial para garantir a proteção de toda a população. Vacinas salvam vidas”, finaliza Ricardo.
O Hospital Bom Pastor atua como referência em obstetrícia, pediatria, ginecologia, clínica médica e cirúrgica para mais de 50 aldeias indígenas da região Norte do país.
Fonte: Assessoria
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Segundo o diretor-geral substituto do D
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