O projeto de extensão “Raízes de Guajará: No ritmo dos bumbás”, do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) - Campus Guajará-Mirim, filmou, fotografou e entrevistou pessoas que produziram e atuaram no espetáculo Duelo na Fronteira, o duelo entre os bois-bumbás Flor do Campo e Malhadinho, que ocorreu nos dias 13, 14 e 15 de outubro.
Durante os três dias de evento, alunos e professores acompanharam as atividades culturais promovidas pelo município. Uma série de entrevistas foi realizada, onde bolsistas e voluntários, puderam conhecer mais sobre a história dos bois e a sua relevância cultural para a região. De acordo com a prefeitura e a Polícia Militar, a expectativa de público foi superada, passando de 5 mil pessoas durante todo o evento.
Segundo o coordenador das atividades, professor Ranieri Braga dos Santos, o projeto tem como objetivo produzir um documentário sobre o evento e apresentá-lo a comunidade. “Visando a promover o resgate e a valorização cultural local. As atividades do projeto devem se estender até dezembro, quando o vídeo final será apresentado à comunidade, interna e externa, do campus”, destacou o docente.
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As alunas do curso técnico em Biotecnologia integrado ao ensino médio, Helena Aquerlly e Melyssa Antunes, participaram das atividades de registros audiovisuais no evento cultural. "Nas atividades realizadas antes do Duelo da Fronteira pudemos nos aproximar das agremiações dos bois Malhadinho e Flor do Campo. Durante os ensaios os membros da equipe dirigiam-se até o local de ensaio dos Bois Bumbás Flor do Campo e Malhadinho onde foram então feitas gravações destes ensaios, que inicialmente eram abertos ao público, mas depois passaram a ser fechados, contando apenas com a comunidade torcedora de cada Boi”, explicou Helena.
Melyssa conta que na primeira noite, dia 13 de outubro, durante a abertura do Duelo da Fronteira, alguns participantes credenciados do grupo fizeram entrevistas com o público e com alguns brincantes do festival, com perguntas como: o que era esperado das noites do duelo? Qual a importância do festival? Qual a sua contribuição para o festival? “No caso dos visitantes, perguntamos como conheceu o festival Duelo da Fronteira, e o que a pessoa esperava do evento”, descreveu.
Já no dia 14 de outubro, no duelo dos Bois Malhadinho e Flor do Campo, a equipe registrou as apresentações, os itens, alegorias, as histórias e o público que aclamava o tradicional Duelo na Fronteira após anos de pausa.
No último dia de apresentações, dia 15 de outubro, o grupo fez novamente registros das danças e o restante do grande duelo.
Fonte: Assessoria
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