Na semana passada o Senado Federal aprovou o Projeto de Lei com a revisão do sistema de cotas raciais. A novidade é que agora a proposta insere as entidades quilombolas, indígenas e pessoas com deficiência no programa. Apesar de aprovado, o Projeto obteve a rejeição do senador fascista Flávio Bolsonaro que deseja acabar com o sistema de cotas raciais.
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O sistema de cotas raciais reserva vagas para as minorias sociais nas academias de ensino. A discussão a respeito do assunto está em sintonia com o anseio por mudanças no país. Está se tratando de procurar dar a todos igualdade de condições para o alcance de seus objetivos na vida. E para conseguir esta igualdade, é preciso acabar com os desiguais.
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Antes restrito as minorias negras, o sistema de cotas raciais se estica agora para os silvícolas e pessoas com deficiência. No início deste debate a respeito era sabido que existiam (E ainda existem) mais pretos entre os pobres e mais pobres entre os pretos. Após a abolição dos escravos através da Lei Áurea há mais de um século, embora libertos dos maus tratos, dos serviços forçados e sem direito a salário, este decreto não promoveu a integração social dos escravos recém-libertos. Após a abolição, os negros escravos foram atirados ao mundo dos brancos sem nenhuma indenização, sem nenhuma garantia, sem nenhum seguro social.
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Então aquilo que deveria ser uma revisão de conceitos, um ajuste de conduta, se transformou num problema social, o que reforçou ainda mais a antipatia e a falta de confiança imposta pela elite burguesa. Esta condição imposta vem se mantendo desde aquela época porque estes negros, em sua maioria, continuam sem ter acesso a um ensino de qualidade, que é o dínamo propulsor e o motor de arranque para a ascensão social.
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Com a inclusão das entidades quilombolas, povos indígenas e pessoas com deficiência, o Projeto de Lei com a revisão do sistema de cotas raciais está seguindo para a sanção do presidente Luiz Inácio.
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A lei do eterno retorno. Toda vez que alguma onda de violência invade o Rio de Janeiro, a gente assiste a mesma novela através dos canais de notícias. Os políticos dizem que esta situação não poderá mais continuar, começam a fazerem reuniões criando comissões de onde aparecem sempre as mesmas promessas: conjugar esforços, rebater com dureza, ocupar os morros e as favelas para capturar os bandidos e efetuar uma ação social junto as pessoas carentes para não deixar os “traficas” substituir o Estado. A história se repete de tempos em tempos e agora mais uma vez. Depois tudo acaba voltando a mesmice caótica de sempre.
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A poesia explica: Meu amor por você é sincero. É amor de verdade. E quem ama de verdade se preocupa com a pessoa amada quase que em tempo integral. Está sempre sonhando com ela. Vive criando fantasias. Imagina situações. Amor de verdade é entrega do tipo em que a pessoa acaba se doando para que a outra possa viver melhor.
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