Por Fábio Marques
Depois de intenso recesso a coluna está de retorno. Neste interim a cidade parece ter sofrido mudanças radicais, sobretudo no espaço politico. Na Coluna de hoje iremos procurar destrinchar em forma de resumo a ópera que se orquestra. Portanto, sem delongas e demoras, à Coluna.
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O jornalismo quando se trabalha no exercício cotidiano é uma profissão viciante que eleva as taxas de colesterol, de glicose, altera a pressão arterial e o sistema nervoso. Enfim, aplica uma redução na vida de quem abraça esta profissão para o seu sustento e assim mesmo prossegue nesta rotina da caçada diária atrás de notícias para repassar para o seu público.
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Este é o caso da amiga e jornalista Minerva Soto, que há pelo menos 30 anos vem gastando seus dias entre as ocorrências da polícia, Prefeitura, Câmara, seccional do Governo do Estado, eventos – onde houver alguém que lhe possa repassar qualquer tipo de informe exclusivo.
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Bonita, inteligente, bem entrosada no metiê político, Minerva Soto é uma colega de profissão que vem ralando já há bastante tempo todos os dias, nos finais de semanas e também nos feriados correndo atrás de subsídios para o site O Mamoré, que é de onde tira a maioria do dinheiro para comer, pagar água, luz, internet e outras prestações, mas nunca se queixa da vida e é apaixonada pelo que faz.
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CONTINUAÇÃO DEPOIS DA PUBLICIDADE
Como é de todos sabido, devido ao impeachment temporal da senhora Raissa Bento até a sentença do mérito acerca de supostos crimes políticos hoje em trânsito de apuração, assumiu a prefeitura em meados de Janeiro a vice-prefeita Mary Granemann.
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Um cidadão quando se propõe a administrar uma cidade, seja de que tamanho for, precisa primeiro olhar com prioridade o quadro efetivo do serviço público e não seguir a rotina dos maus políticos que por outros motivos pensam nos cabos eleitorais e nos acordos de campanha, sinal de que não possuem traquejo ou prestigio próprio. Não procedem como um cidadão que de fato adentrou a politica para melhorar as condições de vida do povo e de sua cidade.
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Nos últimos anos era visível o abatimento e a baixa autoestima do servidor municipal em virtude da forma como vinha sendo tratado pela execução da administração da cidade. Quanto a este assunto, parece que ocorreram melhorias substanciais com a mudança no designer político.
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Diante do cenário exposto, existem agora algumas hipóteses reinantes nas conversas de botecos, tabernas, calçadas e padarias que não se deveriam descartar. Antigos rivais no campo politico poderão estar aliados amanhã no mesmo palanque. Uma nova nominata parece estar em formação visando não apenas a mantençao do status quo ora vigente, mas também a ruptura de vez com o antigo regime. Na contramão, o antigo regime, mesmo ficando fora da peleja por conta dos problemas judiciais, tem alta pesagem política e força potencial para dar apoiamento, suporte e logística para aquele que conseguir merecer sua simpatia. O inimigo figadal de hoje poderá ser o fidalgo amigo de amanhã. Na politica a coisa funciona assim.
*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.
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