Por Fábio Marques
Em vista do ambiente político instável ora vivido entre os poderes da cidade, começa a tomar vulto nas redes sociais e nos setores que se preocupam com os trâmites da situação, discursos agitados no sentido de que se apurem os fatos e a responsabilidade de quem deveria estar no mando dos negócios públicos, assim fazendo cumprir-se o que está escrito nos códigos legais.
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Nos bares e tabernas não se fala em outra coisa que não seja na CPI formada na Câmara Municipal com o sentido de deletar do videogame político a prefeita hoje sub judice Raissa Bento. Este falatório quase sempre aparece de forma a confundir os leigos no assunto por misturar no mesmo “balaio de gatos” o que parece ser e o que de fato é. Há que se entender que CPI não condena ninguém. A ela cabe apenas apurar denúncias, reunir provas, intimar e escutar os envolvidos. Nesta etapa inicial a Comissão deverá colocar o máximo de empenho na apuração dos fatos a fim de identificar supostos atropelos e conforme for, adotar as medidas cabíveis.
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Uma vez feitas as apurações, a Comissão tem que ter cimento em fatos concretos para, a partir daí, dar início ao processo de cassação de quem se comportou de maneira réproba no mandato do cargo. Neste caso compete à Câmara Municipal destituir ou não o mandato da senhora Raissa Bento, seja por desmandos gerais, descalabros oficiais ou por gestão ruinosa nos negócios públicos, segundo a denúncia que recebeu o Parlamento de Guajará-Mirim.
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Portanto, CPI a gente sabe como começa, mas ninguém sabe como termina. Além do processo montado com suporte nos parâmetros camerais, também é preciso uma tomada de consciência e atuação popular, a chamada pressão do povo fazendo protesto, mostrando sua indignação. Mas a decisão do processo é política e caberá apenas à Câmara Municipal desfechar a sentença a respeito do assunto.
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Meus amigos, estamos em ano de eleição. Gostaria de apelar nesta Coluna a todos os cidadãos que procurem ser mais seletos nas pesquisas, que procurem candidatos que não respondam a processos, que estejam envolvidos em programas sociais, que tenham nível de instrução elevado, que escutem com atenção o que você fala e que se eleito for, que continue a trabalhar em prol do povo e dos projetos maiores que objetivem as melhorias na qualidade de vida de todos os munícipes. Guajará-Mirim não pode mais continuar servindo de tapete para a ambição e para a demagogia,
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Com o objetivo de vislumbrar uma agenda política pautada na construção de uma aliança com todos os cidadãos a favor do progresso e do desenvolvimento, o advogado João Soares se reuniu na noite de sexta-feira com líderes políticos e atores sociais de diversos segmentos. Agente da promoção social, João Soares vê com muita tristeza os caminhos que Guajará-Mirim vai tomando a cada dia que passa. Pré-candidato a prefeito, o advogado pretende retomar a decência na coisa pública e resgatar o eldorado que um dia se conheceu como Cidade Pérola.
*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.
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