Por Fábio Marques
À mercê do sol e das chuvas ocasionais, fazendo seus trabalhos em condições que degradam o ambiente e a qualidade de vida da cidade, os feirantes que ocupavam a parte interna do Mercado Municipal e que foram obrigados a deixarem o edifício após sua interdição pelo Corpo de Bombeiros na época da ruinosa gerência pública do senhor Cícero Alves, até hoje aguardam por uma urgente solução por parte do Poder Executivo que ao menos amenize a situação subumana a que se relegam.
Após seis extensos e trágicos anos, estes trabalhadores se ajuntam em barracas de lonas montadas na base do improviso em frente ao local. Nesta época invernal, quando despenca um chuvaral é um Deus nos acuda, uma vez que as barracas não se sustentam por falta de estrutura e acabam trazendo aperreios e prejuízos.
É preciso que a prefeitura dê ênfase especial à reforma do Mercado Municipal e as medidas que resolvam a situação tanto dos feirantes do dia-a-dia como dos colonos dos finais de semana que escoam seus produtos e precisam ocupar o espaço para fins de comércio.
Passada a lesiva gerência da Prefeitura do sujeito já inominável neste parágrafo, acabou firmado entre a senhora Raíssa Bento e uma empresa de construção, um contrato para reforma completa do Mercado Público. Com valores previstos em 948 mil Reais, o início da reforma estava datada para meados de outubro do ano da rubrica contratual e entrega dos serviços para meados de Março de 2022. Passados já 24 meses do prazo limite, o Mercado Municipal hoje parece mais um monstrengo de concreto e cimento entregue ao Deus-dará.
Pessoas que transitam pelo espaço público, solidários com a causa destes cidadãos, procuram dar seus avais de apoio e reclamam aos poderes com poderes para que ao menos demonstrem consciência de que desejam resolver este problema.
Enquanto isso não ocorre, feirantes e colonos, pacientes, aguardam por soluções viáveis para a situação exposta.
O Mercado Municipal foi interditado no dia 12 de Novembro de 2018 pelo Corpo de Bombeiros após laudo técnico que comprovou a falta de segurança na estrutura das instalações. Desde então, as pessoas que efetuavam seus trabalhos mercantis no local e que em forma de despejo foram postas na rua da amargura, aos humores das intempéries, comerciam de qualquer jeito e da maneira que mais lhes convém seus produtos do lado de fora do espaço oficial.
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