De acordo com as conversas e falatórios de esquinas, padarias, tabernas e botecos, a disputa para o cargo de prefeito hoje está polarizada entre os pretensos candidatos João Soares e Fábio Netinho. Mas segundo pesquisas fajutas de fundo de quintal existem outros nomes quase sem nenhuma expressão política na parada. São nomes sem o chamado sabor popular que estão sabendo que não decolam e colocam seus nomes mais para aparecer, atrapalhar o processo ou tentarem se engajar como vice de candidatos com mais cacife.
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Não é a toa que os nomes de João Soares e Fábio Netinho vêm crescendo na boca do populacho geral e nas redes digitais. Ambos possuem habilidade política e bom trânsito entre todas as esferas de poderes. Em termos técnicos existe um empate nas tendências do público eleitor. As convenções dos partidos se iniciam daqui a cem dias. Portanto, até 20 de Julho muitas águas rolarão Mamoré Abaixo.
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O ex-deputado Neidson Soares se anunciou como pretenso candidato a prefeito na eleição municipal de 2024. Não emplaca. A erosão política do clínico geral desaba cada vez mais barranco abaixo. A imagem do mediano ex-deputado está queimada até entre antigos aliados. Alguns inclusive sentem cólicas e enjoos só de escutar a menção de seu nome.
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O primeiro passo para o abismo político ocorre quando antigos aliados se bandeiam para outras trincheiras e de repente começam a fazer tiroteio contrário. Os manuais práticos de campanha prescrevem: um eleitor contrário provoca mais estragos difíceis de consertar do que cinquenta a favor são capazes de contornar. O eleitor contrário é problema.
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Ocorreu na semana passada o abraço caloroso entre o doutor João Soares e o cidadão Antônio Bento. Neste encontro, uma borracha geral foi passada nas antigas rixas e escaramuças. Foram pelo menos três horas de conversa. No apogeu do bate-papo chegaram a cogitar uma possível virtuose de se começar a cimentar uma argamassa para concretar os desígnios políticos de Guajará-Mirim no entorno de uma futura aliança. Afinal, na política tudo é possível.
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A política, além de ser a arte de governar, também é a arte de dialogar, conversar e se entender visando uma unidade política com o discurso pautado no arranque social, nas melhorias para a cidade e na consciência política de se imaginar uma cidade fixada em alicerces que sustentem os sonhos e as utopias de todos os cidadãos. Este encontro entre João Soares e Antônio Bento, além de encerrar de vez com antigas contendas, acabou também servindo para discutir os problemas da cidade e maneiras de se resolver.
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A poesia explica: Passada a ressaca pós-final de relação estava vivendo agora outros momentos. O problema é que em todos os outros momentos não estava lá a pessoa com quem um dia havia trocado um adeus nesta vida. Um adeus... Por que o adeus tem sempre que existir nesta vida? O adeus entre pessoas ficará sempre marcado como uma cruz tumular fincada em nossas lembranças para o restante da vida a ser vivida.
*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.
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