ICMBio conclui a primeira etapa do Programa MONITORA em Guajará-Mirim em sua edição 2024

Em Guajará, o programa é desenvolvido nas áreas federais RESEX do Rio Ouro Preto e Barreiro das Antas, e PARNA Serra da Cutia...
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O Mamoré
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A equipe do ICMBio em Guajará-Mirim concluiu a primeira etapa do Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade – Programa MONITORA em suas UCs de competência. Trata-se de um dos maiores programas de monitoramento ambiental do mundo, desenvolvido em 42 Unidades de Conservações - UCs federais (dados de 2021) e em várias estaduais, incluindo áreas protegidas de outros países. Em Guajará-Mirim, o programa é desenvolvido nas áreas federais Reservas Extrativistas – RESEX do Rio Ouro Preto e Barreiro das Antas, e no Parque Nacional – PARNA Serra da Cutia. Além das áreas mencionadas, o programa é desenvolvido ainda nas áreas estaduais RESEX do Rio Pacaás Novos e no Parque Estadual – PE Guajará-Mirim. 

Trata-se de monitoramento que ocorre em estações amostrais que são utilizadas para estudar borboletas frugívoras, mamíferos de médio e grande porte, aves cinegéticas, ou seja, presas de caça, e plantas arbóreas e arborescentes. Estes grupos são considerados indicadores da qualidade do ambiente, o que significa que estes servem de “termômetros” para acompanhar a saúde das florestas. Por serem sensíveis a pressões antrópicas, os grupos mencionados colaboram em avaliações relacionadas à efetividade da gestão das áreas, detectam impactos ambientais e ainda colaboram para o acompanhamento de mudanças do clima.


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O programa é realizado em Guajará-Mirim desde 2016, sendo executadas duas etapas por ano. A primeira da edição 2024 foi realizada nos meses de abril e maio e a segunda ocorrerá em meados de maio e junho. Na primeira edição, foram envolvidos 25 monitores de biodiversidade, com perfil multidisciplinar, contando com extrativistas, moradores do entorno das Unidades de Conservação, turistas e servidores do ICMBio. 

Na primeira expedição, foram percorridos 250,15 km em trilhas abertas em meio à floresta. Caminhando, os monitores realizaram o registro dos bioindicadores de interesse. Ademais, 144 armadilhas foram instaladas para a captura e triagem das borboletas, que foram soltas depois de fotografadas. 


Foram avistados 144 mamíferos e 102 aves e capturadas 1532 borboletas. Liderando os registros, destaca-se a RESEX Rio Ouro Preto com 684 aparições, seguida da RESEX Barreiro das Antas com 611 e do PARNA Serra da Cutia com 483. 

Em 2024, a Fundação Universidade Federal de Rondônia - UNIR apoiou a capacitação dos monitores que realizaram a coleta dos dados.


Fonte: Me. Thales Quintão e Me. Rodrigo Cezário 

Fotos: NGI ICMBio Guajará-Mirim, Letícia Alves



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