Coluna Almanaque: A VIOLÊNCIA E OS CONTRASTES SOCIAIS

Fábio Marques
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O Mamoré
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      Fábio Marques

É de preocupar os altos índices de crimes que tem ocorrido nos últimos tempos em nossa cidade. A cada dia aumentam mais os assaltos nas vias públicas e os roubos às residências, casas de comércio, escolas e até nas igrejas. É de preocupar mais ainda o número crescente destas ações marginais que envolvem menores.

 

Parece que está havendo uma inversão de valores na relação entre pais e filhos. Os pais estão perdendo o controle sobre seus filhos que vão criando seus próprios caminhos. As velhas conversas deram lugar às discussões e o respeito foi trocado pelo encanto das drogas. Por outro lado, a falta de perspectivas e oportunidades associadas à escassez de fontes de trabalho em nossa cidade é fator circunstancial que em muito influencia estes jovens a entrarem no caminho do crime. Como todos sabem, a exclusão social é uma das principais causas do aumento da violência.

 

Ninguém nasce ruim, a sociedade é que o transforma. Quando as camadas de altas mordomias costumam dar maus exemplos e estimulam a sem-vergonhice através de mutretas e armações, aqueles que estão na periferia da sobrevida, sentindo-se cercados de mil aperreios e humilhações, recorrem aos instintos mais inconscientes a fim de preservar a espécie. Como não tiveram escola, saem para a luta diária da sobrevivência e se irmanam por obrigação ao negócio do crime como única válvula de escape. 



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Qual seria então a solução? Embora as polícias Civil e Militar estejam atuando no limite de suas possibilidades, o problema da violência vai muito além da disposição de material humano e aparatos de suporte. O governo do Estado de vez em quando faz uma gastança com viaturas e aparatos que são usados mais como marketing político e menos para a solução do problema. Para acabar com a violência é preciso primeiro investir em Saúde, Educação, infra-estrutura e projetos sociais. É relevante ainda atentar para o fato de que nada disso irá existir enquanto a corrupção estiver na bússola de todos os poderes que se locupletam com a desgraça deste sintoma da vida moderna.

 

No tocante à programas de governo que procurem sugestões ou soluções para este estado de coisas, é preciso que se construam creches e áreas de lazer com espaço para cursos de inglês, pintura, música e computação, assim como para aulas de natação, futebol, basquete e artes marciais para que este jovens desenvolvam seus músculos dando vazão às sua energias a fim de canalizar de forma positiva seus genomas agressivos através de esportes, ensino, educação artística e lazer.

 

Se realmente houvesse vontade política por parte dos poderes públicos, haveria ocupação para estas pessoas dessa faixa etária crítica através de cursos de capacitação profissional e oficinas de trabalho com direito a pro-labore salarial bancado pelo governo através de recursos especiais que todos sabemos que existem, mas que ninguém até o momento se interessou pela captação dos mesmos. Hoje, mais do que nunca, se faz urgente que façamos uma revolução social neste sentido.

 

E o restante é hipocrisia. Ver menos

*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.





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