Com previsões alarmantes de uma seca severa em Rondônia, a deputada estadual Dra. Taíssa (Podemos), busca desde o início do ano saber dos planos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e órgãos relacionados, em Rondônia, para um possível enfrentamento de uma das maiores secas da história. A secretaria, em resposta aos requerimentos enviados pela parlamentar, informou sobre o Plano de Ação Estadual de Crise Hídrica e também da Sala de Situação. A deputada faz parte da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa do Estado, e ressalta a importância de ações para minimizar os impactos do efeito climático.
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De acordo com o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), o verão amazônico deste ano deve registrar recordes de seca e calor em Rondônia, e a situação dos rios do estado deve atingir um estado crítico, o que já mostra o monitoramento realizado pelo Comitê de Crise Hídrica da Sedam, onde de 10/6 a 17/6 deste ano, o nível do Rio Madeira atingiu 4,55 metros, e no mesmo período em 2023, o monitoramento registrou 8,39 metros. “Este ano poderá ter uma das maiores secas em Rondônia. Me preocupo pois quando há menos gado, menos ovo ou frango, os preços sobem e quem está em situação de vulnerabilidade pode não poder comprar o que comer”, expressa a parlamentar.
A deputada desde o início do ano, tem levado a pauta para a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, na Assembleia Legislativa de Rondônia. Através do seu gabinete, protocolou alguns requerimentos à Sedam solicitando quais as medidas adotadas para mitigar os efeitos do El Niño, que é um fenômeno caracterizado pelo aquecimento anormal e persistente da superfície do Oceano Pacífico na linha do Equador. Em resposta, a Sedam informou que sobre o Comitê de Crise Hídrica, que contribui com ações para mitigação dos impactos causados pela seca, e sobre a Sala de Situação, que é o monitoramento mediante levantamento de dados que são disponibilizados para diversas instituições interessadas.
A resposta também relata sobre o Plano de Ação Estadual de Crise Hídrica que possui diversas ações para reduzir os impactos que podem ser gerados, como por exemplo o processo de conscientização populacional em torno do consumo consciente de água, evitando desperdício para que não haja falta de fornecimento de água nos meses de estiagem. A deputada Dra. Taíssa também buscou informações sobre os planos de ações da Companhia de Águas e Esgoto de Rondônia (Caerd), que enviou o Plano de Emergência e Contingência para Enfrentamento da Crise Hídrica 2024/2025, contendo as medidas adotadas para evitar o desabastecimento de água em desde municípios em risco baixo ao extremo.
Fonte: Assessoria parlamentar