A
ação contou com 7 Policiais Federais, 3 Agentes da FUNAI, 2 Agentes do IBAMA, 3
Policiais da FN e 75 Militares do 6º Batalhão de Infantaria de Selva do EB e
foi acompanhada por um representante do Ministério dos Povos Indígenas – MPI.
Em
Nova Mamoré/RO, foi desmantelada uma empresa madeireira que supostamente
beneficiava madeiras criminalmente receptadas das Terras Indígenas Ribeirão e
Igarapé Lage. As atividades já haviam sido embargadas pelo IBAMA no final do ano
passado e, mesmo assim, a empresa continuava a operar clandestinamente.
Diante da reiteração da atividade ilegal, foram apreendidos e removidos do local 1 gerador e maquinário pesado para beneficiamento de madeira, todos avaliados em cerca de R$ 2 milhões. Também foram apreendidos cerca de 140 metros cúbicos de madeira, avaliados em R$ 70 mil.
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Na Terra Indígena - TI Igarapé Lage, a ação visou a repressão a crimes de grilagem de terras e a crimes ambientais, especialmente de desmatamento ilegal.
Foram retirados 3 invasores, que não possuíam autorização dos indígenas ou da Funai para acessar a área. Foi apreendida madeira extraída criminosamente do local. Também foram destruídas plantações e arrecadados cerca de 500 kg de alimentos cultivados clandestinamente, que foram adequadamente destinados.
A Operação Retomada III é a quinta operação da Polícia Federal na TI Igarapé Lage no ano de 2024. A área desmatada no local alcança 840 hectares, extensão que corresponderia a aproximadamente 800 campos de futebol.
Os invasores haviam criado um grande corredor de ponta a ponta da reserva, com extensão de aproximadamente 20 km, além de construir várias pontes, uma delas com mais de 240 m de extensão. Todas essas estruturas foram destruídas nas ações realizadas ao longo do ano.
Ainda, foram verificadas a divisão e a demarcação criminosa de parte da TI Igarapé Lage em cerca de 100 lotes, o que configura prática de grilagem de terras.
Os responsáveis podem ser condenados pelo crime de invasão de terras públicas com intenção de ocupação e pelo crime de desmatamento clandestino em área pública, ficando sujeitos a penas de detenção por até 3 anos e de reclusão por até 4 anos, respectivamente.
· O nome da operação refere-se ao conjunto de ações que estão sendo realizadas na Terra Indígena Igarapé Lage até a total retomada da área.
Fonte: PF/RO