Por Fábio Marques
Hoje boa parte da população encontra-se na economia informal, sem nenhuma garantia de futuro promissor ou ainda que lhes assegurem um básico que lhes preencham as necessidades. Enquanto isso, uma enorme parcela da população ativa deseja adentrar o setor público através de concursos ou testes seletivos. É uma inversão de valores. Para que uma sociedade alcance o progresso, deve-se incentivar a iniciativa privada e não a procura do Estado como solução. É preciso valorizar a economia de mercado.
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Às vésperas de mais uma eleição, uma coisa ocorre nos bastidores da política municipal. Com pré-candidatos a prefeito já naquela fase de definição, nos grupos de debates da Internet, mais afoitos aparecem os candidatos a vice-prefeito. Nada revela mais a miséria dos fins do que os métodos que ora se fazem presentes para atingir objetivos. Um lembrete: vice-prefeito não manda em nada, vice-prefeito não apita em nada, vice-prefeito não tem a caneta, não decide projetos, não tem voz de comando, não paga fornecedor, não dá as diretrizes do que o executivo irá fazer durante o mandato.
Em suma, vice-prefeito nada mais é do que um enfeite, uma alegoria do Poder Executivo cujo encargo é dialogar, negociar e se entender com a Câmara, instituições e atores sociais. Mas como a estrada do inferno é cimentada pelas boas intenções, na contramão, o trabalho do vice-prefeito pode também se reduzir a ficar mexendo os pauzinhos para que o próprio prefeito seja cassado por qualquer ato irregular. Fato notório e provado na história, esta última situação aplica-se hoje “ipsis literis” na política de Guajará-Mirim.
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Está provado que toda corrupção começa na época de eleições. Começa com as empresas que procuram os políticos a fim de fecharem acordos e acaba com os próprios políticos que aliciam o povaréu com esmolas e ajudinhas. Afinal, quanto mais pobre o indivíduo, mais fácil fazer ele de burro-de-carga. Não deixa de ser preocupante a previsão de que uma parcela do eleitorado ainda seja alvo de fantasias e de promessas, ou ainda pior, de troca de interesses. Exatamente por estes fatores é que Guajará-Mirim ainda se encontra no atraso.
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Há mais de vinte anos que a situação do município é caótica. Mas nada se compara com o que ocorre hoje. Refém do atraso socioeconômico, Guajará-Mirim também vem sofrendo com políticos que se aproveitam da ignorância do povão para fazerem promessas que nem eles mesmos acreditam. Os valores éticos e morais já não mais existem. É uma vergonha!
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Mas também existem raras exceções no mercado: Com um notável trabalho mostrado a frente do parlamento municipal, o vereador Augustinho Figueiredo deve ser um dos mais prováveis edis a retornar à Casa de Leis após as eleições de 2024. O vereador está em seu terceiro mandato, o que lhe confere preparo político e “norrau” acerca dos problemas municipais. Tido como um político que sabe utilizar-se de seu traquejo e jogo de cintura para conseguir as melhorias que a cidade precisa, Augustinho figueiredo tem atuado como um genuíno porta-voz dos anseios da população.
*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.