A localidade é uma reserva indígena Oro Nao com 35 famílias, porém indígenas de outras etnias também moram na comunidade e procuraram o barco hospital Walter Bártolo para buscar atendimento em mais uma operação da Justiça Rápida Itinerante Fluvial no Vale do Guaporé. Em uma parceria com o Governo do Estado, a equipe do Judiciário seguiu na missão que iniciou na quarta-feira, 24 de julho e vai até o dia 3 de agosto, passando por mais cinco povoados ao longo dos dois rios.
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Eliane Macurap veio fazer a segunda via da certidão de
nascimento do filho Deivit, que perdeu o documento. “Achei tudo muito rápido.
Na mesma hora conseguimos pegar o documento só mostrando a fotocópia da
identidade”, disse
Marinete veio corrigir o documento de um dos filhos. Por se
tratar de sobrenome indígena é comum erros na grafia. Ela é esposa de Antônio,
cacique na aldeia, com quem tem 12 filhos. Outro filho, também aproveitou para
casar. A família recebeu as certidões das mãos do juiz que coordena a operação,
Thiago Gomes de Aniceto.
“Hoje, no primeiro dia de operação, tivemos a oportunidade
de realizar diversos serviços e entregar imediatamente os documentos para a
população. É uma sensação muito gratificante poder verificar que os serviços
prestados atenderam de forma célere, rápida e desburocratizada, trazendo mais
dignidade à população local”, destacou o magistrado.
Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional