Coluna Almanaque: DONA OLGA LUNGUINHO, UMA HISTÓRIA DE VIDA

Por Fábio Marques
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     Por Fábio Marques

Nascida na cidade de Guajará-Mirim, segunda filha de uma levada de cinco irmãos que seus pais Manoel Salomão e dona Marcelina Roca trouxeram ao mundo, Olga Lunguinho e sua família moraram na localidade de Sete Ilhas no Rio Mamoré, onde atuavam no cultivo da plantação até chegada a idade de frequentar a escola na cidade.
Na cidade, moraram numa casa comprada por seu Manoel que ficava próximo a antiga Feira Municipal e a cachoeira nas cercanias de um mirante no centro de Guajará-Mirim. Estudou no Colégio Nossa Senhora do Calvário, o Colégio das Freiras. Nesta época seu Manoel continuou os trabalhos agrários no Sete Ilhas enquanto Dona Marcelina ajudava no sustento da casa lavando roupas para as pessoas ricas do município. Depois de algum tempo, também retornou para o sitio no Rio Mamoré.
Com o retorno de seus pais para o sítio, todos os filhos ficaram em casas de famílias responsáveis para poderem estudar. Olga Lunguinho ficou na casa de dona Carmélia, esposa do famoso capitão Alípio. Tida como uma das melhores alunas do Colégio das Freiras, estava sempre ganhando livros de presente por este mérito. Formada em pedagogia, trabalhou como professora na extinta Escola Rui Almeida, no bairro Triângulo.
Casada com o senhor Francisco Lunguinho, o popular Paraíba, em seguida largaria o emprego para se dedicar ao comércio em parceria com seu esposo. Uma vez instada no negócio comercial, uniram esforços em prol da construção de um futuro promissor para a nova família que ali se iniciou. Foi notável sua influência direta na adoção de novas práticas para o progresso da empresa devido sua obstinação e potencial para enxergar pontos de relevância na atuação comercial com a diretriz de adequar o ramo de negócio aos complexos desafios da época.
Muito apegada a religião nos últimos tempos, Dona Olga Lunguinho faleceu vítima de um acidente vascular cerebral em 08 de Abril de 2023 na cidade de Porto Velho, deixando dois filhos, Jarbson Lunguinho, o popular Binha, comerciante, e Francisco Lunguinho, o Chicão, policial e advogado. Mãe exemplar, mulher guerreira, esposa virtuosa, Dona Olga Lunguinho merece o tributo da Coluna Almanaque pela sua história de vida.
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Passado os festejos do 06 de Agosto, data em que se celebra a independência da Bolivia, uma coisa ainda me preocupa. Converso com hermanos patrícios todos os dias que me reclamam da rigidez da Policia Federal e da Receita Federal para com suas atuações no mercado e para com os produtos que comerciam, desde eletrônicos até perfumes, gás de cozinha, confecções, bebidas e verduras. Agora estão fechando a fronteira. A fronteira fechada vai acabar levando a cidade ao colapso tanto em termos comerciais como sociais. Além de estarem levando por água abaixo todos os contratos de relações bilaterais de amizade e comércio entre os dois povos. Brasil e Bolívia tem aspirações comuns, projetos comuns. Nossos objetivos são a paz e a parceria. E o único caminho para se atingir isto é através da amizade e do diálogo politico.

*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.





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