Ponte Binacional, esperada há 120 anos, vai atrasar de novo. TCU manda reiniciar análise das propostas da licitação

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O Mamoré
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Coluna Opinião de Primeira

Por Sérgio Pires

Era bom demais pra ser verdade! Poucos meses depois do governo brasileiro confirmar que ainda este ano iniciariam as obras da ponte binacional Brasil/Bolívia, em Guajará Mirim, o Tribunal de Contas da União mandou parar tudo e começar do zero a avaliação das propostas das empresas que participaram da licitação. Houve erro que teria  prejudicado um dos consórcios, alertou o TCU, na decisão anunciada nesta quarta-feira. O consórcio Mamoré foi eliminado da disputa porque não teria cumprido todas as exigências do edital. A obra então foi destinada ao Consórcio Construbase, que ofereceu um preço maior que a concorrente, estaria totalmente dentro do que pedia o edital. 



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O Mamoré recorreu ao TCU, negando qualquer descumprimento do que pedia a licitação e o tribunal deu provimento parcial ao pedido, determinando que as análises das propostas, que participaram da concorrência, comecem do zero. O investimento na ponte está orçado entre 120 milhões e 125 milhões de reais. A obra, aguardada há mais de 120 anos, já que foi combinada pelo Tratado de Petrópolis, quando o Brasil ofereceu à Bolívia contrapartidas, para poder anexar o Acre ao território nacional.  A ponte foi projetada com 1.200 metros de extensão e a obra está prevista para ser concluída em 36 meses. Agora, já não se sabe quando a construção vai começar. Pode vir por aí uma longa batalha judicial.




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