Coluna Almanaque: A POLÍTICA FORA DO COGITO EXISTO

Por Fábio Marques
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Por Fábio Marques

Como os leitores já puderam observar, minha inspiração para escrever sobre a política local parece que esvaziou de tal maneira que não consigo raciocinar mais nada a respeito. Afora as biografias que escrevo para aqueles que postulam um cargo político que me procuram, nos últimos tempos me ocupo mais com meus ensaios de músicas no violão do que com as picuinhas da nossa sofrível política municipal.
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Quem tem pretensão de adentrar na esfera política, maioria das vezes adentra pensando em se dar bem, em resolver seus problemas e interesses. Política é dinheiro. Quem ganha uma eleição, não importa quanto tenha gastado, recupera tudinho com juros e correção até os últimos centavos. Quem já possuía capital, quer somatizar mais ainda. E não adianta nada o povo espernear. Aliás, o povo tem mais é que se estrepar mesmo. Quem manda ser otário. Infelizmente a coisa funciona assim.
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Ás vezes me deprime perceber como uma cidade com tantas riquezas naturais, com tantos recursos humanos, com tantas cabeças pensantes, com tantas pessoas com boa formação, fica assim parada na história. Guajará-Mirim deveria ser objeto de estudo e de análise porque as únicas coisas que explicam esta estagnação são a ganância perversa de fulanos e a vaidade egóica de sicranos para se locupletar nas amarras do poder através das relações promiscuas que acabam findando nos maus hábitos e nos costumes ilícitos.
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Paralelo a estes lamúrios, também já percebi há cerca de quatro sábados na feira pública, uma estranha procissão formada a partir das sete da matina por asseclas de políticos que estão tentando se eleger ou se reeleger. Uma coisa há de se convir: este bailado faz parte do teatro político. Aliás, bailado este que também faz bandido acabar virando mocinho, dá status para quem não possui nenhum, faz mulher tribufu e sem graça virar celebridade, dá escudo para pedófilos, sustenta o esquema canalha dos patifes, abre espaço para maridos traírem suas esposas ou vice-versa, levanta cifras bancárias para parcos de proventos e dá ares de doutores para ignorantes e obtusos.
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Esta semana uma candidata a prefeita de Guajará-Mirim cometeu uma burrada. Assinou seu atestado de óbito político ao publicar postagem posando ao lado do genocida Messias Bolsonaro, responsável pela morte de 800 mil pessoas neste Brasil, e do xerimbabo ordinário Coronel Crisóstomo, pessoa sem qualificação nesta coluna. Opinião da Coluna. A eleição municipal de 2024 está polarizada entre os candidatos Fábio Netinho e Raissa Bento.
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A poesia explica: Mesmo que mudem o cenário, mesmo que o cenário não seja este, iremos continuar a ensaiar a utopia dos nossos dias para não ficarmos com as calças nas mãos. Vamos continuar a apresentar o melhor de nossas vidas ao colocar mais razão na consciência podendo nos tornar coautores desta energia cósmica. Nem que seja numa faísca de pensamento, para tornarmo-nos cidadãos de fato, não numa folha de papel lacrado com plástico tipo RG, CPF, Título de Eleitor, mas sim na constante mutação de fatores do universo em seu inteiro teor.

*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.








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