Coluna Almanaque: SOBRE O TUDO E SOBRE O NADA

Por Fábio Marques
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O Mamoré
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     Por Fábio Marques

Procurar rascunhar hoje no assombro solitário de meu estúdio resenhas a respeito do cotidiano. Procurar traduzir através de palavras e vocábulos o vozerio popular, o tumulto de fulanos e as picuinhas de sicranos. Do assombro solitário de minha oficina começo a martelar léxicos e palavras. Muito embora na pequenez deste assombro convivam comigo multidões, galáxias, nebulosas, espaços cósmicos sem fim a me inspirar nesta redação que almeja se condensar numa crônica de final de semana.
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Existem seres humanos que no instante em que aparecem no bar, o cenário acaba mudando da água para a cerveja. Parece que a cerveja fica mais gostosa, que o tira-gosto fica mais apetitoso, que tem mais luz no ambiente, que a conversa fica mais animada. Depois de extenso e sinistro inverno, recebi hoje a visita do preclaro amigo Cláudio Mattos. Seja muito bem vindo mais uma vez à Cidade Pérola distinto amigo. Muito honrado com sua presença entre “nosotros”.
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Como partícipe de um grupo de debates do Whatsapp, às vezes me surpreendo com a conduta de outros membros. Num dia estão mandando para a puta que o pariu, xingando de corno, de vagabunda, piranha, biscate e o diabo a quatro. Já no outro dia aparecem com orações e outros somatórios da tabuada bíblica. É muita hipocrisia. sacaneiam num dia e no outro estão pregando a palavra sagrada, o ato penitencial, hinos de louvores, glória a Deus nas alturas, a leitura das profecias de Malaquias, o livro do Apocalipse, a carta aos Coríntios, o salmo responsarial, a oração sobre as oferendas, a proteção dos santos apóstolos, o caminho da salvação. Que métrica inversa de valores!
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De acordo com a relatoria da PF, Messias Bolsonaro é o mandante geral do 08 de Janeiro. Segundo o boletim, o mito dos fanáticos idiotas foi covarde ao máximo até na coordenação do frustrado golpe de Estado. A ordem passada foi a seguinte: “Vocês vão na frente que nós vamos atrás”. E em seguida se refugiou em Miami City para ver no que ia dar a consequência do ato irresponsável.
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Com músicas de alto refino, cervejas estupidamente geladas, freguesia de conversa agradável e alto astral que discute desde política e futebol até os problemas do dia-a-dia que todos enfrentam e também os chifres que estão levando fulanos e beltranos da pacata Guajará-Mirim, o bar Bon Vivant, está aberto de terça-feira a sexta-feira de 5 da tarde até o último cliente e aos sábados, de 11 da manhã até 18 horas. Aos sábados sempre tem churrasco de tira-gosto por conta da casa. O bar Bon Vivant aguarda sua visita na Avenida Doutor Leverger 856, de frente para o Mercado Municipal.
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O bar Bon Vivant só não admite a presença de gente tóxica, aquele tipo de gente que só reclama, que adora ficar falando de doença, que adora discórdia, gente amarga, gente medíocre. Nestes casos, a saída é evitar mesmo. Bom dia, boa tarde e até logo para não contagiar o ambiente.
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Por hoje é só

*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.







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